Localizada na Île de la Cité , a Conciergerie começou sua vida como um palácio real - o Palais de la Cité. Foi o palácio dos reis franceses desde o século X até que se mudaram para o Louvre em 1358. Em seu apogeu o palácio foi considerado um dos melhores do mundo.
Com o abandono da corte, o palácio foi deixado aos cuidados do concierge (zelador ou porteiro responsável por um edifício importante como um castelo ou palácio) daí o nome Conciergerie.
Em 1391, o palácio foi transformado em uma prisão do Estado para criminosos comuns e políticos. Pequenos ladrões eram colocados em quartos escuros, infestados de roedores onde muitas vezes sucumbiam a doenças como a peste.
Durante os anos da Revolução Francesa (1789-1799), um dos períodos mais violentos da história da França, a Conciergerie se tornou o local onde os prisioneiros eram mantidos antes de serem levados para a guilhotina. Foram mais de 2.600 presos, incluindo Maria Antonieta (rainha da França), Danton (figura destacada nos estágios iniciais da revolução) e Robespierre ( personalidade das mais importantes da Revolução Francesa).
Retrato de Maria Antonieta
Retrato de Robespierre
Após a revolução, a Conciergerie continuou a ser usada como prisão para presos mais importantes, tais como Napoleão III.
O edifício deixou de ser oficial em 1914, para em seguida, abrir ao público como um monumento histórico nacional. É um prédio bonito, bem conservado e continua a ser uma atração turística popular, embora o acesso à maior parte do seu interior seja bastante limitado.
Sala da Guarda, em estilo gótico, aberta à visitação
Retrato da cela de Maria Antonieta, hoje convertida em uma capela
La Conciergerie merece uma visita pela sua história e arquitetura.
Como chegar: Metrô Cité linha 4.
Até Breve !!!
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